Hipócrates e algumas dúvidas mais comuns entre os meus pacientes

O que fazer? Internação, alopatia, a homeopatia, psicoterapia ou nada?

Existem muitas pessoas que ficam na dúvida se fazem terapia, se usam homeopatia ou algum tratamento natural, ou se adequam ao uso de medicamentos alopáticos, por exemplo, medicamentos psiquiátricos. Ou, ainda, se devem fazer algum procedimento cirúrgico para resolver algum problema específico de saúde.

Cada caso é um caso. E para cada problema pode-se associar vários tratamentos ou ter que se escolher por algum que seja mais adequado.

No caso da prática médica, como já comentei em outros posts, tenho me inspirado na aforisma hipocrático que diz:

“PRIMEIRO USE A PALAVRA, DEPOIS USE A PLANTA… DEPOIS A DROGA. ENTÃO, O BISTURI!”

HIPÓCRATES

E tenho usado, com sucesso, esse aforismo para orientar meus pacientes.

E ainda tem mais.

Existem pessoas que estão precisando de operar ou de internar para se estabilizarem psiquicamente, mas acham que a terapia resolve e se negam a fazer uso de qualquer tipo de medicação. Enquanto outras, mais cismadas, ficam muito dispostas a tomar qualquer tipo de remédio ou aderir a qualquer internação em SPA, clínica ou hospital, mas que um processo bem conduzido de psicoterapia de média duração poderia já ser bastante resolutivo, por exemplo.

E entre esses dois extremos, um infinito de situações…

Dessa forma, em minha prática, há momentos que indico a psicoterapia ou a hipnose, que podem ser conduzidas por mim ou por algum profissional psicólogo que julgo tenha um perfil adequado para aquele caso. Essa prática pode ou não ser associada ao uso de medicamentos, por exemplo.

Há outros momentos em que faço uso do recurso da Homeopatia, ou dos recursos alopáticos, dependendo de cada contexto.

Por fim, representando o “bisturi”, na linguagem hipocrática, há casos em que indico a internação para que a pessoa possa se refazer de algum quadro mais grave de um transtorno mental, como uma depressão mais arrastada ou mesmo um caso de dependência química em que julgo o tratamento ambulatorial possa ser menos resolutivo.

Há ainda, como diz o título deste artigo, situações em que indico tudo e a pessoa não quer fazer nada mesmo. Enfim, são as escolhas do indivíduo ou da família que acabam assumindo as responsabilidades por suas escolhas, quando estão em condições de fazê-la.

De toda forma, louvamos Hipócrates que, com o seu bom senso, tem nos ajudado, com uma afirmativa que comemora milênios, a bem conduzir a imensa maioria de nossos casos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *